quinta-feira, 30 de julho de 2009

1984, O show de Truman, Os BBBs e As fazendas...

Um mundo vigiado por câmeras e telas, controlado por uma instituição, algo supremo que dita quando eu devo acordar, dormir, o que eu devo usar ou comer. Parece ficção cientifica, coisa impossível de acontecer. Será?

Hoje, existem milhões de programas de televisão que buscam mostrar a vida como ela é, mas será que a vida é, ou deve ser assim?

No livro 1984 de Orwell, a vida é comandada pelo Grande Irmão, que tudo vê e tudo sabe, é impossível escapar dele. Winston Smith tentou, para ele não era mais possível viver questionando os mandos do Partido, numa posição delicada, ele tinha acesso à informação pura e deveria alterá-la, para que chegasse embrulhadinha para a população. Mas se questionasse explicitamente poderia ser condenado por cometer crimideia, algo como pensar algo que não deveria, e ser vaporizado, todos deixariam de saber de sua existência.

Como então Winston deveria extravasar essa angústia, se qualquer atividade suspeita poderia ser denunciada à Polícia do Pensamento? Ele consegue papel e lápis, elementos proibidos em 1984, assim ele consegue se expressar, mesmo vagamente em pequenas frases.

Winston ainda se lembra de como era a vida antes da Terceira Guerra, mas muitos só se lembram de banalidades, esse acontecimento é fruto do controle maciço do Partido e do Grande Irmão que controlam o que é verdade e o que é mentira na Oceania.

Até o trabalho de Winston era transformar a realidade. No Miniver (Ministério da Verdade), ele modificava dados e jogava os originais no incinerador (Buraco da Memória) de tudo que pudesse negar as verdades do Partido.

Winston acaba se envolvendo com Júlia, uma outra trabalhadora do Ministério da verdade, portanto o seu relacionamento deve ficar escondido, para ela ele revela todas as suas ideias e aflições. Num encontro de partido, Winston conhece O'Brien, um membro do Partido Interno, que percebe também que Winston era diferente dos outros, e o convida para ir ao seu apartamento ver a nova edição do dicionário de novilíngua. O convite de O'Brien era incomum e fez Winston se animar com a possibilidade de uma revolta. No apartamento, O'Brien desliga a teletela e Winston se sente a vontade para contar as suas ideias revolucionárias. Mas logo depois disso, Winston é preso e torturado por O’Brien, que durante o processo explica porque o controle é importante.

Winston, libertado, depois de acusar Júlia, termina seus dias tomando Gim Vitória e jogando sozinho xadrez no Castanheira Café. Ao fundo, seu rosto aparece na teletela confessando vários crimes. Ele foi solto e teve sua posição rebaixada para um trabalho ordinário num sub-comitê.

Júlia escapa também do Quarto 101. O Partido os separou e os dois só voltaram a se encotrar ocasionalmente. Já não eram mais as mesmas pessoas. Tinham "crescido" e se traído. Wisnton, no Café Castanheira, sorri. Está completamente adaptado ao mundo. Finalmente ele ama o Grande Irmão.

Já no filme O Show de Truman: o show da vida, o protagonista é Truman Burbank, que vende seguros e vive desde o nascimento em reality show, sendo acompanhado por milhões de pessoas que não se preocupam com o que o rapaz pensa ou sente, seria como se aquilo fosse uma telenovela que dura mais de trinta anos, encenada completamente por atores.

Truman vive num mundo controlado, tudo o que acontece, o que vai ser consumido, se chove ou faz sol, até explicações sobre um holofote quebrado, é controlado. Não importa como o nosso protagonista se sente, ele faz parte de um modelo que deve ser seguido.

Quem não concorda com o sistema deve ser expulso do programa, foi o que aconteceu com Sylvia, que tenta avisar Truman do show que ele está protagonizando. Sylvia passa a ser o desejo do rapaz que fantasia um dia poder sair da cidade cenográfica para encontrá-la em Fiji. Esse desejo cresce de tal maneira que, mesmo contra a vontade do idealizador do programa, Cristhof, não há tempestade, enchente, alarme de ameaça terrorista que impeça Truman de conseguir escapar.

Da outra ponta, enquanto alguns poucos telespectadores comemoram a liberdade da personagem, a maioria perde o rumo, o que fazer agora que o show acabou? Assim como as personagens do livro de Orwell precisam da verdade vomitada pela teletelas para viver, os telespectadores de Truman também precisam do show para decidir sobre as suas vidas. Será que nós, pobres mortais de carne o osso, também perdemos o rumo e o sentido sem o Grande Irmão a nos guiar a vida?

Uma breve análise do filme Wall-e: Animação para crianças?

Filme infantil? Afinal é um desenho animado! Mas a animação Wall-e não pede ser considerado um filme com o foco somente no público infantil, afinal tem uma história muito bem montada, politizada e cheia de mensagens (explícitas ou implícitas). Em primeiro plano traça a trajetória de um robozinho que viveu muito tempo sozinho na Terra, na companhia somente de uma baratinha, e vê a sua vida mudar com a chegada de uma robô de última geração, paixão a primeira vista, Wall-e a acompanha até o espaço e com muito jeito a convence apostar em uma paixão tecnológica, claro com um belo happy end, afinal não deixa de ser um filme da Disney. Mas a história desenrolada em segundo plano é talvez a mais importante, o planeta Terra está tomado de lixo, por todos os lados, inclusive no espaço e na Lua, e um único robozinho tenta sozinho há setecentos anos limpar toda a bagunça; enquanto que na nave Axion, tudo segue “sem alteração”, com todos andando na linha, literalmente.

A cena de abertura é o espaço sideral, vemos estrelas, galáxias, planetas, até que avistamos a Terra, mais opaca, se aproximando, podemos ver o lixo acumulado em torno do planeta, são milhares de satélites. A imagem se aproxima mais e vemos o perfil de uma cidade, uma grande metrópole com seus arranha-céus; um pouco mais próximo percebemos que a maioria desses prédios são na realidade gigantescas pilhas de lixo compactado. A música, típica de um musical da década de 60, que acompanha o filme desde o início se torna menos nítida e podemos perceber que talvez aquele pequeno robozinho a esteja tocando.

Nessa primeira fase do filme, o que nos chama atenção é a cor pastel, o cenário todo é colorido com tons opacos de laranja, marrom e bege, o que claramente evidencia que toda vida terrestre foi afetada. A única movimentação é a do pequeno Wall-e e a de sua baratinha, o dia termina e, como qualquer trabalhador humano, ele pega a sua lancheira e ruma para casa, somente no caminho é que nós, espectadores, tomamos conhecimento do que aconteceu com o planeta e onde estão os humanos. É importante notar que esta comunicação que parece nas ruas conforme o robô passa é protagonizada por humanos não por animações, o que reforça a ideia da culpa humana pela o estado estéril em que a Terra se encontra.

No segundo dia dessa história, já sabemos como o protagonista sobreviveu tanto tempo, ele utiliza peças de outros robôs para se consertar e se alimenta de energia solar; sabemos também que ele coleciona peças interessantes e que gosta de musicais; ou seja o nosso robozinho tem atitudes e sentimentos humanos, ele transgride o que lhe foi imposto pela BNL, a grande corporação que ao que parece dominava o mundo.

Wall-e é um Waste Alloction Load Lifters – Eart-Class (algo como Localizador e Coletor de Lixo Classe Terrestre) criado em série pela grande corporação BNL para limpar o planeta enquanto a população geral saía em um grande cruzeiro espacial com duração de cinco anos. Mas a BNL não produzia apenas robôs, os supermercados, os bancos, tudo levada a marca da empresa até o dinheiro (nesse ponto deve-se dar atenção especial às cores da corporação, azul e vermelha, cores da bandeira dos Estados Unidos, também os donos do mundo). Apesar de governar o mundo, a empresa teve que abortar a operação limpeza e abandonar o planeta, ms Wall-e mantém a sua diretriz e vai sozinho coletando e compactando todo o lixo que encontra, exceção feita aos objetos que ele ache interessante, como uma calota (para ele um chapéu), uma caixa de anel (não o anel com seu brilhante), um batedor de ovos; o que demonstra que valor é algo muito subjetivo.

O mundo de Wall-e é abalado quando chega ao planeta uma robô, Eva é branquinha, com um design inovador. As formas arredondadas e a sua limpeza que chega a brilhar contrastam com as linhas retas e a sujeira de Wall-e, fato importante pois ele chegou para abalar o mundo conhecido dele.

Eva também é transgressora, assim que se vê sozinha sai dançando pelos ares, o que faz o nosso robozinho se apaixonar por ela, lembre-se que ele adora os musicais americanos da década de 60 (aqueles que falavam de amor e felicidade). Entretanto ela é nervosa, se se sente ameaçada atira e destrói o que estiver na sua frente.

Apesar do medo, Wall-e a persegue enquanto ela procura algo. Com muito custo, Eva vai conhecer a sua casa, durante uma tempestade de areia, Wall-e a guia em segurança (ele seria os olhos para ela). Em casa, conhece os objetos colecionados, acha alguns bem interessantes e gosta especialmente dos musicais. Há uma cena nessa parte que merece atenção, quando Eva descobre o fogo no isqueiro, os olhos dela e de Wall-e refletem a chama que representa o amor, nesse momento eles estão apaixonados.

Logo após, Wall-e mostra a Eva uma plantinha, que nasceu dentro de uma bota, era o que ela estava procurando, nesse momento ela entra em estado de hibernação. O robô tenta de várias maneiras trazê-la para a vida, mas não consegue, quanto às cores é interessante notar que ele a amarra em luzes coloridas para a levar de um lado a outro. Num mundo extremamente opaco, Eva seria a luz e a cor para o pequeno robô. Quando ele está quase desistindo, chega a nave mãe para buscar Eva, Wall-e vai atrás dela se pendura e chega até a nave Axion. Lá, logo na chegada, já percebemos como as coisas funcionam, o robô da limpeza deve andar seguindo uma linha no chão, se a linha não se acende ele não se movimenta. A limpeza de qualquer elemento estranho é priorizada, não é permitido que algo interrompa o processo em que a Axion está.

São milhares de robôs de todo o tipo, fazendo todo e qualquer tipo de coisa, todos andando na linha traçada no chão, lembrando um trânsito de uma grande cidade. Os humanos ficam o tempo todos sentados, nas cadeiras que antes eram destinadas às vovós com problemas de locomoção, e se comunicando por tele telas e através delas também recebem orientações como da moda ou se é manhã, tarde ou noite.

Wall-e chega e bagunça esse mundo estável da Axion, no primeiro momento sai esparramando terra pela nave, o que leva o robô da limpeza a transgredir a programação e sair da linha acessa no chão, posteriormente ele entra na via expressa dos robôs e causa um engarrafamento robótico, quando entra na via expressa dos humanos, ajuda a um homem a levantar e esse comportamento despadronizado causa estranhamento no humano que passa a enxergar de modo diferente o seu mundo, algo semelhante acontece com uma mulher que de repente vê uma piscina na nave onde morou a vida inteira. As cores é um elemento importante novamente, a nave é toda colorida e cheia de luzes, me lembrou Las Vegas, algo meio hipnotizador; apesar de colorido, novamente as cores vermelho e azul sobressaem.

Quando a plantinha chega, ou deveria ter chegado, ao comandante, conhecemos a máquina que deveria auxiliar o homem nesse cruzeiro, planejado para cinco mas já dura setecentos anos. Numa clara referência ao Grande Irmão do livro 1984, de George Orwell, e ao vilão HAL 9000, do filme clássico, 2001-Uma odisséia no espaço, de Stanley Kubrick; a máquina também se revolta e toma o controle da nave, a princípio sutilmente, depois de maneira mais agressiva. Uma clara evidência disso é o fato que, assim como no livro, a população só tem acesso a informações filtradas, história da população não é levada em conta; o comandante não conhecia nem um pouquinho a história e a estrutura terrestre, terra de seus antepassados; o conhecimento é o que motiva o comandante a se revoltar.

Na busca pela plantinha, dentro e fora da nave, Eva e Wall-e vão conquistando e modificando toda a previsibilidade da nave, conseguem mais amigos, na maioria robôs que se unem numa verdadeira revolução robótica.

Quando tudo parece perdido, o comandante, uma personagem esférica, elabora um estratagema, coisa que ele não parecia capaz, consegue enganar a máquina, sobe para a sua cabine. Clímax da história, a cena dele brigando com o timão é impressionante, ao som da trilha sonora do filme de Kubrick, o comandante se ergue, passa a ser bípede de novo (olha a evolução humana). Como numa verdadeira Odisseia, o homem domina a máquina assume novamente o controle sobre a sua vida.

Durante a briga entre homem X máquina, a humanidade ali presente, homens, mulheres, criança, todos são obrigados a evoluir também, já que durante uma manobra todos vão ao chão e são obrigados, assim como o comandante, a levantar e assumir novamente a sua posição de bípede.

A nave Axion aterrisa na Terra, cambaleante a tripulação desce e logo no início já ensinam as crianças a plantar, mostrando que a educação e o conhecimento de nossa história permitiriam a mudança do que existia ali. O tempo passa, o filme já acabou mas a história segue em um série de pinturas, a princípio rupestres, passando pela egípcia e pela grega chegando até as chinesa, depois temos algo como o impressionismo, expressionismo e grafismos. Todos eles mostram a evolução humana depois da chegada à Terra.

Wall-e, além de ser uma animação muito bem feita, tem dois enredos que devem ser contados e ensinados. Nós, como professores, podemos utilizar essa mídia e mostrar aos alunos além da estrutura narrativa presente e muito bem estruturada, as histórias com os seus elementos implícitos e explícitos, para formar cidadãos críticos que saibam ler e analisar todo tipo de mídia e informação a que têm acesso.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Os nossos jovens

É incrível notar como as crianças estão cada vez mais individualistas, consumistas e egocêntricas. Não, não estou xingando, ofendendo e nem decretando o fim dos tempos. É fato. É triste.
A nova geração está olhando somente para o seu próprio umbigo, se preocupando somente com o seu espaço no mundo e não como um mundo de todos. Ela não consegue entender que vivemos em sociedade, somos uma espécie social, vivemos em bando, temos necessidade de se comunicar, de amar, de formar família, o nosso bando.
Nesta época em que os produtos nunca estiveram tão acessíveis, ter significa mais que ser. Você é avaliado pela roupa que usa, pelo carro que tem, pela grife da bolsa que carrega, até pela caneta que carrega no estojo. Esse comportamento da sociedade em geral atinge fatalmente aos adolescente, eles estão se descobrindo como pessoas e ser aceito pelo grupo, o bando deles, é fundamental. Assim assisto a uma batalha diária para provar que um tem mais que o outro e que deve ser aceito enquanto o outro ser rechaçado. Lustra-se a casca deixa-se apodrecer o conteúdo.
Durante o seu desenvolvimento a criança acha que tudo que tem ao seu redor é seu, mas esta sensação deve passar, o problema é haver quem, os 11 ou 20 anos, ache que o mundo gira, conspira e respira sobre elas. Nossas crianças estão no centro do Universo. Esta posição é perigosa, estão no olho do furacão, elas se tornaram super-heróis, inatingíveis mas que a criptonita as leva à lona sem segundo round.
É triste constatar isto, mas ficar parado esperando alguma solução divina para o problema não vai ajudar. Está nas mãos dos educadores (pais, professores, diretores, padres, pastores, chefes, irmãos, tios...) mudar o rumo desta luta, incultindo nos jovens outros conceitos que não visem o movimento de lustração, trabalhando as ideias, o conteúdo que os guiarão independentes pela vida.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Ser ou não ser

Pergunta clássica:
- Você dá aula?
Como se dar aula fosse um robby, um passatempo. Como se eu não quisesse trabalhar e desse aula para matar o tempo.
Resposta clássica:
- Trabalho 33 horas em sala de aula e mais umas 33 fora dela, não acha que está bom?
Não, nunca tá bom. A ladainha que vem a seguir é sobre o estado de penúria que vivem os professores.
- Mas você tem filho para criar. Tem que começar a trabalhar !
Não acho que ganho mal, com relação ao restante da classe trabalhadora deste Brasil. Só acho que poderia ganhar melhor, todos nós achamos.
O falatório agora é sobre algum concurso público para trabalhar na burocracia deste país. As condições são excelentes: salário fixo, extra, hora fixa, vale refeição, vale transporte....
Tentador, mas não quero!
O que é tão difícil de entender é que eu sou professora e adoro isto. Adoro a possibilidade de fazer parte da vida de tanta gente e mais que isto poder contribuir para que aquele adolescente descubra que pode fazer muita coisa boa com a sua vida...
Eu adoro isto!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Boa viagem, Professora!

Acordei de manhã um pouco mais cedo, terça-feira atípica, pela segunda vez no semestre eu vou de carro para Icém, normalmente quem vai é a professora de química. Hoje não.
Antes de pegar estrda, a BR151 não é um tapete de rosas, são necessárias algumas providências, que poderiam ser tomadas no dia anterior se a preguiça não tivesse batido tão forte. Era necessário abastecer o carro, conferir água e óleo, calibrar o pneu. E, mais que tudo, arrumar o carro para que meus colegas pudessem caber no carro entre um papel e outro. Não houve tempo e nem vontade de arrumá-lo em casa, seria preciso acordar mais cedo.
O fato: era 6 horas da madrugada e eu estava no posto de gasolina verificando o meu carro quando deu-se o seguinte diálogo:
- Põe 50 reais de gasolina.
- Aqui a chave. Água, óleo?
- Por favor.
- Prontinho.
- Você pode calibrar os pneus pra mim?
- Claro.
Neste instante eu saio do carro lotada de papel para tentar diblar a lei de Newton e colocar tudo no porta-mala já lotado.
- Professora?
- Sou. (será que tá na cara?) Dá pra perceber pela quantidade de papel, né?
- É.
- Prontinho, professora, os pneus da frente estavam meio vazios, mas agora a professora pode pegar a rodovia sossegada.
Fui.
Não sei se fui sossegada, mas feliz e orgulhosa porque esse rapaz falou um professora com tanto respeito que naquele instante eu achei a minha profissão tão importante quanto a de um médico ou um advogado.
-Boa viagem, professora!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Início

Estranho....
Agora eu tenho um blog, e não é um fotoblog, como quase todos meus alunos, eles têm blog da Hello Kitty, dos Rebeldes, da sala de aula... Vira e mexe sai um B.O. por conta de uma foto indevida com uma legenda indevida...
É estranho como, querendo ou não, essa mania de computador e Internet invadiu o dia-a-dia da escola. Vira e mexe sai uma conversa de um jogo novo, de não sei-quem que eles conheceram no Orkut, todos querem saber seu e-mail, seu MSN, e é muito engraçado quando eles descobrem que oh, a professora tem Orkut! É mais ou menos como descobrir que eu tenho uma vida fora da escola e que eu sei falar de outras coisas coisas que não seja a transitividade dos verbos e os tipos de sujeito.
Mas o mais engraçado é que não adianta, olha aí, o meu primeiro texto no meu blog é sobre exatamente escola e alunos.
Não adianta é o que eu gosto!
Para desespero da minha mãe...
Mas esta é outra história!